10 de jul. de 2013

Dicas de Viagem de Férias - Carnaval em Salvador


Com um dos mais concorridos Carnavais do país, Salvador atrai foliões ávidos por correr atrás dos trios elétricos que desfilam dia e noite. Três circuitos agitam a cidade: Osmar, que pega fogo no domingo, segunda e terça de Carnaval, reunindo as mais conhecidas bandas de axé e desfila pelo Campo Grande; Dodô, com os chamados trios alternativos e que circulam entre as praias da Barra e da Ondina; e Batatinha, que movimenta o Pelourinho com clima de Carnaval de antigamente, regado a muita marchinha.
Uma das melhores maneiras de curtir a festa é comprando um abadá, uma camiseta que identifica o bloco e permite dançar protegido por um cordão de isolamento, com direito a caminhões de apoio que funcionam como banheiros, bar e posto médico. Quem preferir ficar na “pipoca”, como é chamada a turma que brinca nas calçadas, deve ter cuidado, uma vez que a multidão é grande. Os abadás mais baratos são os dos blocos alternativos, que desfilam de quinta a sábado. De domingo a terça, os dias oficiais de desfiles, as camisetas ficam mais caras.


Circuitos
Osmar  (ou Avenida ou Campo Grande)
O circuito tem seis quilômetros e percorre o centro da cidade, começando no Corredor da Vitória, cortando a praça do Campo Grande e descendo a Avenida Sete de Setembro. Nos três últimos dias do Carnaval é cenário das badaladas bandas de axé, como Asa de Águia e Chiclete com Banana. 

Dodô (ou Barra-Ondina ou Alternativo) 
O percurso de quatro quilômetros liga a praia da Barra à de Ondina. O charme fica por conta dos trechos que descortinam a Baía de Todas os Santos. O movimento é maior de quinta sábado, quando desfilam os chamados blocos alternativos.

Batatinha 
É o Carnaval do Centro Histórico, tendo como palcos as ruas e largos do Pelourinho. Em meio aos casarões coloniais, bandas e charangas desfilam ao som de marchinhas. Mais tranqüilo em relação aos circuitos tradicionais, atrai famílias e muita gente fantasiada.

Blocos 
Afro  
Olodum, Timbalada, Filhos de Gandhi e Ilê Aiyê são alguns dos blocos afro que fazem do repicar dos tambores e das coreografias as suas marcas registradas. Na maioria dos blocos afro apenas os associados desfilam

De Trio 
Os pioneiros foram Dodô e Osmar, inventores da fubica, uma espécie de carro amplificado. Hoje, a grande maioria os blocos de trio, animados por bandas famosas  de música baiana, vendem abadás, reunindo cerca de quatro mil pessoas nos cordões de isolamento. O ponto alto acontece na manhã de Quarta-Feira de Cinzas, quando muitos se encontram na Praça Castro Alves e no Farol da Barra, promovendo um "arrastão" pela cidade.

Abadás
Sites vendem camisetas para desfilar nos blocos. Consulte http://www.carnaxe.com.brhttp://www.centraldocarnaval.com.br. Convém não deixar para a última hora.


Nenhum comentário:

Postar um comentário